Desafios à nós franciscanas e franciscanos no século XXI
Desafios à nós franciscanas e franciscanos no século XXI
Nós
franciscanas e franciscanos, seguidores de Jesus Cristo, do jeito do
Poverello e de Clara de Assis, somos desafiados pelos sinais dos tempos e
precisamos estar como os olhos abertos a eles.
Entramos
em um novo milênio com a humanidade em profunda crise, uma crise geral
de rumos, uma crise “de longo curso”. Vivemos em meio a ela e precisamos
desentranhá-la, conhecê-la, não só para nos movermos dentro dela e
sermos por ela tão brutalmente atingidos, mas participar ativamente dos
caminhos de superação e de construção de novas formas de viver, conviver
e organizar a sociedade humana.
A humanidade vive o século XXI com três grandes crises:
A
crise ecológica, expressa no esgotamento das fontes tradicionais de
energia; nos níveis exacerbados de poluição ambiental; no grau de
contaminação das águas, ar, solos e organismo humano; no desaparecimento
acelerado de espécies; na degeneração de qualidade de vida; no modelo
de consumo dos países ricos e das classes ricas, insustentável pelo
volume de matérias primas que consome, pelos desequilíbrios ambientais.
Francisco
de Assis, irmão da natureza toda, que soube integrar todas as formas de
vida numa profunda espiritualidade unificadora e numa prática coerente,
nos inspira e nos desafia diante desta realidade.
Temos neste momento um exemplo do próprio Papa que diz: “Que
tomou o nome de Francisco de Assis por guia e inspiração. Diz ele que
Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por
uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade. É o santo
padroeiro de todos os que estudam e trabalham no campo da ecologia,
amado também por muitos que não são cristãos. Manifestou uma atenção
particular pela criação de Deus e pelos mais pobres e abandonados. Amava
e era amado pela sua alegria, e sua dedicação generosa, o seu coração
universal. Era um místico e um peregrino que vivia numa simplicidade e
numa maravilhosa harmonia com Deus, com os outros, com a natureza e
consigo mesmo. Nele se nota até que ponto são inseparáveis a preocupação
pela natureza, a justiça para como os pobres, o empenho na sociedade e a
paz interior. ”
Seja este o nosso profundo desejo: de contribuirmos afetiva e efetivamente com o cuidado da casa comum, celebrando o nosso Seráfico Pai São Francisco.
Informações adicionais
- Fonte da Notícia: Irmã Rosa Squizatto
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